A justiça consensual do tribunal múltiplas portas e a política pública norte-americana de tratamento de conflitos: contribuições ao modelo brasileiro

Autores/as

  • Charlise Paula Colet Gimenez Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões - URI campus Santo Ângelo/RS

DOI:

https://doi.org/10.12662/2447-6641oj.v15i20.p84-111.2017

Palabras clave:

Tratamento do conflito, Justiça Consensual, Tribunal Múltiplas Portas, Cultura de Paz

Resumen

O presente artigo tem como tema a justiça consensual e o tratamento de conflitos, cuja delimitação está em estudar o modelo do Tribunal Múltiplas Portas dos Estados Unidos da América para possíveis contribuições à política judiciária brasileira – Resolução nº. 125 de 29 de novembro de 2010 do Conselho Nacional de Justiça brasileiro. O estudo, a partir do método de abordagem hipotético-dedutivo e do método de procedimento bibliográfico, merece uma análise aprofundada diante da dificuldade dos mecanismos tradicionais adotados pelo Poder Judiciário em atender satisfatoriamente a todos os conflitos submetidos ao seu julgamento, bem como pelos entraves verificados na concretização dos métodos autocompositivos no Brasil. Por outro lado, a experiência nos Estados Unidos da América, a qual estuda meios complementares de tratamento de conflitos desde os anos de 1920, reconhece uma postura dicotômica, com a qual as próprias partes constroem suas respostas, considerando suas necessidades, seus interesses e a relação entre elas. Desse modo, considerando as características do conflito, o multiportas apresenta o método mais adequado, o que garante a satisfação de todos os envolvidos. Nesse sentido, garante o acesso à justiça no sentido amplo e fortalece a participação social do cidadão, fomentando uma cultura de paz, de alteridade e de tratamento de conflitos de forma qualitativa, adequado às características de cada pessoa e à tipologia do conflito.

Biografía del autor/a

Charlise Paula Colet Gimenez, Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões - URI campus Santo Ângelo/RS

Doutora em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul – UNISC. Professora dos Cursos de Graduação,  Mestrado e Doutorado em Direito da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – URI, campus Santo Ângelo/RS. Coordenadora do Curso de Graduação em Direito da URI, campus Santo Ângelo/RS. E-mail: charliseg@santoangelo.uri.br

Publicado

2017-07-12

Cómo citar

GIMENEZ, Charlise Paula Colet. A justiça consensual do tribunal múltiplas portas e a política pública norte-americana de tratamento de conflitos: contribuições ao modelo brasileiro. Revista Opinião Jurídica (Fortaleza), Fortaleza, v. 15, n. 20, p. 84–111, 2017. DOI: 10.12662/2447-6641oj.v15i20.p84-111.2017. Disponível em: https://unichristus.emnuvens.com.br/opiniaojuridica/article/view/1214. Acesso em: 9 nov. 2024.

Número

Sección

PRIMEIRA PARTE - DOUTRINA NACIONAL