A pluriparcialidade como novo elemento da mediação: repensando a atuação do mediador a partir das noções de neutralidade, imparcialidade e equidistância

Autores

  • Adriana Goulart de Sena Orsini Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais
  • Nathane Fernandes da Silva Faculdade de Direito da Universidade Federal de Juiz de Fora - Campus Governador Valadares Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.12662/2447-6641oj.v14i19.p13-32.2016

Palavras-chave:

Mediador, Neutralidade, Imparcialidade, Equidistância, Pluriparcialidade

Resumo

Este artigo objetiva problematizar as noções de neutralidade, imparcialidade e equidistância, utilizadas como elementos que orientam a atuação do terceiro que intervém na abordagem dos conflitos, destacando-se o mediador. O estudo pretende discutir a pertinência dessas noções no que tange à atuação do mediador, terceiro aceitável que auxilia os envolvidos a redimensionarem sua situação conflituosa no processo de mediação. Tendo em vista que a metodologia da mediação pretende auxiliar os mediados em seus processos de empoderamento e emancipação, entende-se que é preciso repensar a noção de isenção em relação ao atuar do mediador, a partir da construção de um elemento novo, a pluriparcialidade. A hipótese aqui defendida é de que a pluriparcialidade se traduz como elemento capaz de abarcar uma ação do mediador voltada para a promoção de um efetivo equilíbrio entre as partes, de modo a fomentar um espaço isonômico e amplamente participativo na mediação, que de fato contribua para o empoderamento e para a emancipação dos mediados.

Downloads

Publicado

2016-12-30

Como Citar

SENA ORSINI, Adriana Goulart de; SILVA, Nathane Fernandes da. A pluriparcialidade como novo elemento da mediação: repensando a atuação do mediador a partir das noções de neutralidade, imparcialidade e equidistância. Revista Opinião Jurídica (Fortaleza), Fortaleza, v. 14, n. 19, p. 13–32, 2016. DOI: 10.12662/2447-6641oj.v14i19.p13-32.2016. Disponível em: https://unichristus.emnuvens.com.br/opiniaojuridica/article/view/909. Acesso em: 14 nov. 2024.

Edição

Seção

PRIMEIRA PARTE - DOUTRINA NACIONAL