Transformações dos direitos autorais face às novas tecnologias

Autores

  • Elisianne Campos de Melo Soares
  • Geovana Maria Cartaxo de Arruda Freire

DOI:

https://doi.org/10.12662/2447-6641oj.v8i12.p79-97.2010

Palavras-chave:

Cibercultura, Propriedade intelectual, Inteligência Coletiva

Resumo

O surgimento da cibercultura contribuiu não apenas para o advento de uma nova identidade humana, virtual, como também representou uma revolução nos tradicionais conceitos de produtor e receptor de informações. As tecnologias digitais vieram diminuir as distâncias geográficas e permitir o fácil contato entre indivíduos situados nos mais diversos lugares do planeta, representando a quebra das barreiras que impediam ou dificultavam o câmbio de bens culturais entre eles. No contexto da cultura livre, surgida com a crescente informatização da sociedade e a web, as legislações que versam sobre os direitos autorais se veem diante da necessidade de adaptação às mudanças das formas de produção, difusão e distribuição trazidas pelas novas tecnologias. Tendo em vista que os direitos de autor, no contexto brasileiro, conciliam o direito à paternidade e à exploração econômica das obras intelectuais, o conflito entre os interesses públicos – dos usuários da internet – e privados – dos autores e indústrias produtoras de obras culturais – se intensifica, e clama pelo difícil equilíbrio entre os diferentes atores sociais. O presente estudo tem como objetivo levantar uma reflexão a respeito dessas mudanças, na tentativa de traçar um panorama que permita pensar no futuro das discussões sobre as leis que tratam da propriedade intelectual.

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Publicado

2010-12-31

Como Citar

SOARES, Elisianne Campos de Melo; FREIRE, Geovana Maria Cartaxo de Arruda. Transformações dos direitos autorais face às novas tecnologias. Revista Opinião Jurídica (Fortaleza), Fortaleza, v. 8, n. 12, p. 79–97, 2010. DOI: 10.12662/2447-6641oj.v8i12.p79-97.2010. Disponível em: https://unichristus.emnuvens.com.br/opiniaojuridica/article/view/827. Acesso em: 9 nov. 2024.

Edição

Seção

PRIMEIRA PARTE - DOUTRINA NACIONAL