Objetivos do milênio e democracia construtiva: os direitos fundamentais como elementos constitutivos do Estado Democrático de Direito

Autores

  • Carlos Marden Cabral Coutinho
  • Jose Luis Bolzan de Morais

DOI:

https://doi.org/10.12662/2447-6641oj.v14i18.p119-143.2016

Palavras-chave:

Democracia, Perspectiva construtiva, Objetivos do milênio, Função constitutiva

Resumo

O presente trabalho tem por objetivo demonstrar como a realização dos Objetivos do Milênio se apresenta como um pressuposto para a construção do Estado Democrático de Direito. Para tanto, apresentar-se-á inicialmente uma discussão a respeito do conceito de democracia, com o intuito de demonstrar que (em pleno século XXI) a democracia não pode mais ser vista como um direito limitado de participação política, devendo ser entendida como a capacidade que cada um tem de construir a própria realidade. A partir de tal conceito, buscar-se-á superar o paradigma da democracia liberal clássica, mediante a exposição da lógica segundo a qual o processo ativo da democracia exige que cada pessoa tenha efetiva capacidade de exercer a sua cidadania, o que depende de que lhe sejam oferecidas uma série de oportunidades essenciais para o seu desenvolvimento. Nesse contexto, expor-se-á que os Objetivos do Milênio se destacam, na medida em que representam elementos mínimos de condições de uma vida digna, sem os quais se mostra inviável se falar em construção da própria realidade. Por fim, sustentar-se-á que o compromisso com o cumprimento dos Objetivos do Milênio se confunde parcialmente com o compromisso de concretizar o Estado Democrático de Direito, na medida em que representa um passo adequado na ampliação da capacidade de participação efetiva das pessoas que compõem determinada sociedade.

Downloads

Publicado

2016-07-08

Como Citar

COUTINHO, Carlos Marden Cabral; MORAIS, Jose Luis Bolzan de. Objetivos do milênio e democracia construtiva: os direitos fundamentais como elementos constitutivos do Estado Democrático de Direito. Revista Opinião Jurídica (Fortaleza), Fortaleza, v. 14, n. 18, p. 119–143, 2016. DOI: 10.12662/2447-6641oj.v14i18.p119-143.2016. Disponível em: https://unichristus.emnuvens.com.br/opiniaojuridica/article/view/230. Acesso em: 9 nov. 2024.

Edição

Seção

PRIMEIRA PARTE - DOUTRINA NACIONAL