E-COMMERCE E O DIREITO DE ARREPENDIMENTO

Autores

  • Fábio de Barros Bruno

DOI:

https://doi.org/10.12662/2447-6641oj.v7i11.p112-137.2009

Palavras-chave:

Direito de arrependimento, Comércio eletrônico, E-Commerce, Consumidor e Internet, Prazo de reflexão, Artigo 49 do CDC, Contratos eletrônicos

Resumo

O direito de arrependimento é a prerrogativa instituída pelo art. 49 do Código de Defesa do Consumidor mediante a qual é facultado ao consumidor desistir, no prazo de sete dias e sem qualquer ônus, do contrato que tenha efetuado fora do estabelecimento comercial do fornecedor. Este instituto tem por objetivo básico garantir a conveniência e a oportunidade no ato de consumo, tanto suprindo a falta de contato prévio do consumidor com o produto ou serviço que adquire fora do estabelecimento do fornecedor, como coibindo as práticas comerciais eivadas de marketing agressivo. Os limites de sua aplicabilidade no comércio eletrônico, todavia, devem ser traçados a fim de se estabelecerem regras claras para os participantes da relação de consumo. O exercício do direito de arrependimento deve ocorrer em conformidade com princípios que regem o sistema, como meio de harmonização das relações de consumo no comércio eletrônico e, por conseqüência, como instrumento para a ampliação do número de pessoas incluídas na rede mundial de computadores.

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Publicado

2009-12-31

Como Citar

BRUNO, Fábio de Barros. E-COMMERCE E O DIREITO DE ARREPENDIMENTO. Revista Opinião Jurídica (Fortaleza), Fortaleza, v. 7, n. 11, p. 112–137, 2009. DOI: 10.12662/2447-6641oj.v7i11.p112-137.2009. Disponível em: https://unichristus.emnuvens.com.br/opiniaojuridica/article/view/1855. Acesso em: 9 nov. 2024.

Edição

Seção

PRIMEIRA PARTE - DOUTRINA NACIONAL