Perfil epidemiológico da mortalidade por infarto agudo do miocárdio no brasil, entre 2016 e 2022, e suas repercussões em relação à pandemia da covid-19

Authors

DOI:

https://doi.org/10.12662/1809-5771ri.128.5272.p50-53.2025

Keywords:

Infarto do Miocárdio, Sars-CoV-2, Mortalidade

Abstract

O Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) é uma das principais causas de morte no mundo, sendo responsável por cerca de 400 mil óbitos apenas em 2022. Com a pandemia da Covid-19, foi observado que os indivíduos infectados apresentaram um risco maior de desenvolver IAM, juntamente a outros fatores de risco, como diabetes e hipertensão. Assim, o presente trabalho busca analisar os índices de mortalidade por IAM no Brasil, no período de 2016 a 2022. Foi realizado um estudo transversal, observacional e descritivo. Os dados obtidos foram baseados na Classificação Internacional de Doenças (CID-10 I21-I24) e retirados do banco de dados estatísticos do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). O total de óbitos por IAM no período analisado foi de 680.301 casos, com uma taxa de mortalidade média de 46,26/100.000 habitantes. Ocorreu redução da mortalidade em todas as faixas etárias no primeiro ano da pandemia, sendo seguida por um aumento progressivo nos dois anos subsequentes. A taxa de mortalidade no ano de 2022, quando comparada com 2016, ainda se mantém inferior em todas as faixas etárias apesar do aumento significativo no número de internações por IAM no ano de 2022. Logo, foi possível notar que não ocorreram mudanças significativas no perfil de mortalidade por IAM durante a pandemia da Covid-19 como era esperado, apesar do grande crescimento na incidência destes eventos observada entre 2021 e 2022.

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Author Biographies

Luana Maria Ramalho Castro Siqueira, Graduanda de Medicina, Centro Universitário Christus - UNICHRISTUS

O Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) é uma das principais causas de morte no mundo, sendo  responsável por cerca de 400 mil óbitos apenas em 2022 . Com a pandemia de Covid-19, foi observado que os indivíduos infectados apresentaram um risco maior de desenvolver IAM, juntamente com outros fatores de risco, como diabetes e hipertensão. Assim, o presente trabalho busca analisar os índices de mortalidade por IAM no Brasil, no período de 2016 a 2022. Foi realizado um estudo transversal, observacional e descritivo. Os dados obtidos foram baseados na Classificação Internacional de Doenças (CID-10 I21-I24) e retirados do banco de dados estatísticos do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) hospedado da página eletrônica do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus). O total de óbitos por IAM no período analisado foi de 680.301 casos, com uma taxa de mortalidade média de 46,26/100.000 habitantes. Ao analisar-se a mortalidade no período, ocorreu redução em todas as faixas etárias no primeiro ano da pandemia, sendo seguida por um aumento progressivo nos dois anos subsequentes. A taxa de mortalidade no ano de 2022, quando comparada com 2016, ainda se mantém inferior em todas as faixas etárias apesar do aumento significativo no número de internações por IAM no ano de 2022. Conhecer as mudanças nos perfis epidemiológicos gerados pela pandemia de Covid-19 contribui de forma indispensável para o entendimento do adoecimento da população e o direcionamento necessário dos recursos de saúde destinados pelo Estado.

Letícia Bernardine Silva Arruda , Graduanda de Medicina, Centro Universitário Christus - UNICHRISTUS

O Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) é uma das principais causas de morte no mundo, sendo  responsável por cerca de 400 mil óbitos apenas em 2022 . Com a pandemia de Covid-19, foi observado que os indivíduos infectados apresentaram um risco maior de desenvolver IAM, juntamente com outros fatores de risco, como diabetes e hipertensão. Assim, o presente trabalho busca analisar os índices de mortalidade por IAM no Brasil, no período de 2016 a 2022. Foi realizado um estudo transversal, observacional e descritivo. Os dados obtidos foram baseados na Classificação Internacional de Doenças (CID-10 I21-I24) e retirados do banco de dados estatísticos do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) hospedado da página eletrônica do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus). O total de óbitos por IAM no período analisado foi de 680.301 casos, com uma taxa de mortalidade média de 46,26/100.000 habitantes. Ao analisar-se a mortalidade no período, ocorreu redução em todas as faixas etárias no primeiro ano da pandemia, sendo seguida por um aumento progressivo nos dois anos subsequentes. A taxa de mortalidade no ano de 2022, quando comparada com 2016, ainda se mantém inferior em todas as faixas etárias apesar do aumento significativo no número de internações por IAM no ano de 2022. Conhecer as mudanças nos perfis epidemiológicos gerados pela pandemia de Covid-19 contribui de forma indispensável para o entendimento do adoecimento da população e o direcionamento necessário dos recursos de saúde destinados pelo Estado.

Ana Luiza Figueiredo Sobral , Graduanda de Medicina, Centro Universitário Christus - UNICHRISTUS

O Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) é uma das principais causas de morte no mundo, sendo  responsável por cerca de 400 mil óbitos apenas em 2022 . Com a pandemia de Covid-19, foi observado que os indivíduos infectados apresentaram um risco maior de desenvolver IAM, juntamente com outros fatores de risco, como diabetes e hipertensão. Assim, o presente trabalho busca analisar os índices de mortalidade por IAM no Brasil, no período de 2016 a 2022. Foi realizado um estudo transversal, observacional e descritivo. Os dados obtidos foram baseados na Classificação Internacional de Doenças (CID-10 I21-I24) e retirados do banco de dados estatísticos do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) hospedado da página eletrônica do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus). O total de óbitos por IAM no período analisado foi de 680.301 casos, com uma taxa de mortalidade média de 46,26/100.000 habitantes. Ao analisar-se a mortalidade no período, ocorreu redução em todas as faixas etárias no primeiro ano da pandemia, sendo seguida por um aumento progressivo nos dois anos subsequentes. A taxa de mortalidade no ano de 2022, quando comparada com 2016, ainda se mantém inferior em todas as faixas etárias apesar do aumento significativo no número de internações por IAM no ano de 2022. Conhecer as mudanças nos perfis epidemiológicos gerados pela pandemia de Covid-19 contribui de forma indispensável para o entendimento do adoecimento da população e o direcionamento necessário dos recursos de saúde destinados pelo Estado.

Lucas Eliel Beserra Moura , Médico da Família e Comunidade e Professor do Centro Universitário Christus

O Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) é uma das principais causas de morte no mundo, sendo  responsável por cerca de 400 mil óbitos apenas em 2022 . Com a pandemia de Covid-19, foi observado que os indivíduos infectados apresentaram um risco maior de desenvolver IAM, juntamente com outros fatores de risco, como diabetes e hipertensão. Assim, o presente trabalho busca analisar os índices de mortalidade por IAM no Brasil, no período de 2016 a 2022. Foi realizado um estudo transversal, observacional e descritivo. Os dados obtidos foram baseados na Classificação Internacional de Doenças (CID-10 I21-I24) e retirados do banco de dados estatísticos do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) hospedado da página eletrônica do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus). O total de óbitos por IAM no período analisado foi de 680.301 casos, com uma taxa de mortalidade média de 46,26/100.000 habitantes. Ao analisar-se a mortalidade no período, ocorreu redução em todas as faixas etárias no primeiro ano da pandemia, sendo seguida por um aumento progressivo nos dois anos subsequentes. A taxa de mortalidade no ano de 2022, quando comparada com 2016, ainda se mantém inferior em todas as faixas etárias apesar do aumento significativo no número de internações por IAM no ano de 2022. Conhecer as mudanças nos perfis epidemiológicos gerados pela pandemia de Covid-19 contribui de forma indispensável para o entendimento do adoecimento da população e o direcionamento necessário dos recursos de saúde destinados pelo Estado.

Published

2025-06-20

Issue

Section

Artigos Originais