Impacto da pandemia de COVID-19 no diagnóstico de hanseníase no Ceará
estudo ecológico, 2017-2022
DOI:
https://doi.org/10.12662/2317-3076jhbs.v13i1.5867.pe5867.2025Palabras clave:
hanseníase, estudos ecológicos, vigilância em saúde, covid-19Resumen
Objetivo: avaliar o impacto da pandemia da COVID-19 no diagnóstico da hanseníase no Estado do Ceará. Métodos: estudo ecológico de séries temporais sobre casos novos de hanseníase notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação de 2017 a 2022 no Ceará. Calcularam-se três principais indicadores: as taxas de detecção anual, de detecção em menores de 15 anos de idade e de casos novos com grau 2 de incapacidade física. Analisou-se a tendência das taxas por regressão joinpoint. Resultados: observou-se tendência decrescente nos três indicadores ao longo do período do estudo. Taxa de detecção anual geral e taxa em menores de 15 anos com quedas significativas de -7,60% ao ano (p=0,04) e -14,20% ao ano (p=0,01), respectivamente, e taxa de casos novos com grau 2 de incapacidade (G2I) com queda não significativa (-7,03% ao ano, p=0,25). A maior redução ocorreu de 2019 para 2020: -27,7% (geral) e -33,1% (<15 anos); G2I caiu -42,2%. Conclusão: identificou-se uma associação temporal que sugere impacto da pandemia de COVID-19 na redução das taxas de detecção de hanseníase no Ceará, no período analisado.
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