Incapacidades físicas relacionadas à hanseníase em crianças e adolescentes menores de 15 anos no Brasil: avaliação das disparidades macrorregionais entre 2001 e 2022
DOI:
https://doi.org/10.12662/2317-3076jhbs.v12i1.5281.p1-8.2024Palavras-chave:
saúde pública, doenças negligenciadas, hanseníase, epidemiologia, iniquidades em saúdeResumo
Objetivos: investigar as disparidades macro-regionais na taxa de incidência de hanseníase em crianças e adolescentes com menos de 15 anos no Brasil, de 2001 a 2022, com foco nas incapacidades físicas relacionadas à hanseníase. Métodos: foi realizado um estudo ecológico com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) do Brasil. O número anual de casos de hanseníase foi normalizado para cada 100.000 habitantes em cada macrorregião (incidência), estratificado por incapacidade física relacionada à hanseníase (grau 0, 1 e 2). O nível de significância foi definido em 5% e a regressão de Poisson ajustada para uma dispersão robusta foi utilizada para estimar a razão da taxa de incidência. Resultados: aproximadamente 14% (7.694) de todos os casos de hanseníase nesta faixa etária foram notificados com incapacidade física grau 1 (78,9%) ou 2 (21,1%). Além disso, nos graus 1 e 2, a incidência de hanseníase foi significativamente maior nas macrorregiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste quando comparadas à estimativa nacional, assim como significativamente menor no Sudeste e Sul (valor de p <0,05). Conclusão: foram observadas disparidades macro-regionais na incidência de hanseníase em crianças e adolescentes com menos de 15 anos com incapacidades físicas grau 1 ou 2 no Brasil, de 2001 a 2022.
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