Vivência de fisioterapeutas com pacientes hospitalizados sob oxigenoterapia
DOI:
https://doi.org/10.12662/2317-3076jhbs.v10i1.4458.p1-6.2022Palavras-chave:
Oxigenoterapia, Hipoxemia, Assistência Hospitalar, Lesão PulmonarResumo
Objetivo: este estudo objetivou conhecer a vivência de fisioterapeutas com pacientes hospitalizados sob oxigenoterapia, bem como identificar os desafios vivenciados durante a sua intervenção. Métodos: trata-se de um estudo quantitativo e transversal, realizado no período de setembro de 2021 a março de 2022, com fisioterapeutas atuantes em hospitais da cidade de Fortaleza-CE. A coleta de dados foi realizada de forma presencial e virtual pela plataforma Google Forms, por meio de um questionário com perguntas objetivas sobre vivência, intervenção e desafios durante assistência ao paciente sob oxigenoterapia. Os dados coletados foram armazenados no Microsoft Excel® 2010 e analisados pelo SPSS® versão 20.0, utilizando-se de estatística descritiva. Resultados: participaram do estudo 101 fisioterapeutas, 76,2% do gênero feminino, e 45,5% dos participantes eram graduados há 5 anos. Destes, 83,2% dos fisioterapeutas afirmaram que SpO2 < 90% é indicativo de oxigenoterapia. A maioria (79,2%) discordou da utilização da máscara de Venturi para pacientes com Covid-19 e apontou a cânula nasal de alto fluxo (39,6%) e a máscara reservatório não reinalante (40,6%) como as mais utilizadas. Entre os desafios enfrentados durante a assistência, a interação com a equipe interdisciplinar (25,70%), o desmame da oxigenoterapia (21,80%) e a indisponibilidade de recursos (20,80%) foram os mais relatados. Conclusão: grande parte dos profissionais atua indicando o oxigênio suplementar em situações em que há SaO2 < 90%, realizando avaliação à beira leito da cânula nasal de alto fluxo por meio do índice ROX e indicando intervenção fisioterapêutica.
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