Ventilação protetora na síndrome do desconforto respiratório agudo causada pela COVID-19: o manejo do fisioterapeuta
DOI:
https://doi.org/10.12662/2317-3076jhbs.v11i1.4463.p1-7.2023Palabras clave:
Unidades de Terapia Intensiva, Ventilação mecânica, COVID-19, SDRA, FisioterapiaResumen
Objetivos: conhecer o manejo do fisioterapeuta relacionado à ventilação protetora em pacientes com SDRA por COVID-19, listando as principais estratégias utilizadas e as barreiras encontradas para sua implementação. Métodos: estudo de campo transversal e descritivo, de caráter quantitativo, realizado no período de outubro de 2021 a abril de 2022, com fisioterapeutas de hospitais públicos e privados, na cidade de Fortaleza, que tivessem experiência com pacientes infectados pela COVID-19. Para coleta de dados, utilizou-se um formulário online viabilizado pela plataforma Google Forms. Os dados foram tabulados em planilha Microsoft Excel® 2010 e, posteriormente, transferido para o Statistical Package for the Social Sciences (SPSS®) 20.0, utilizando-se a estatística descritiva. Resultados: participaram 102 fisioterapeutas, 74,5% do gênero feminino. As principais estratégias de ventilação protetora citadas foram: volume corrente de 6 mL/Kg por peso predito, pressão de platô menor que 30 cmH2O e driving pressure menor que 15 cmH2O (93,1%), além da titulação de PEEP (68,6%) e posição prona (64,7%). Manter uma driving pressure menor que 15 cmH2O (57,8%) e discordância profissional (43,1%) foram as principais barreiras encontradas para realização da ventilação protetora. Conclusão: a ventilação protetora configura-se no uso de baixos volumes e pressões, titulação da PEEP e posição prona. A manutenção de driving pressure menor que 15 cmH2O e discordância entre os profissionais na tomada de decisão destacam-se como as principais barreiras.
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