Efeitos da interiorização da medicina no Brasil
um olhar social e acadêmico
DOI:
https://doi.org/10.12662/2317-3076jhbs.v12i1.5200.p1-9.2024Palavras-chave:
faculdades de medicina, educação médica, regionalização da saúde, escolas de medicina, distribuição de médicos, fatores sociaisResumo
Objetivo: realizar, a partir da análise documental e da revisão literária, uma reflexão sobre o contexto histórico da interiorização da medicina no Brasil e acerca de seus principais desafios e benefícios para a sociedade e os estudantes. Métodos: uma revisão narrativa, com a busca de artigos publicados no período de 2008 a 2022. Resultados: foram selecionados 14 estudos científicos, os quais apontavam para uma crescente privatização de instituições de ensino em detrimento da sua estatização e a progressiva interiorização desse ensino, despolarizando-o das capitais e de grandes centros urbanos para regiões remotas. No que tange aos obstáculos para interiorização efetiva da medicina, tem-se a falta de investimento na estrutura da atenção básica, o caráter provisório do Programa Mais Médicos (PMM) e a judicialização da medicina. Conclusões: o processo de interiorização da medicina é gradual e apresenta muitos empecilhos, porém evidencia um grande avanço desde a instituição do PMM, agregando na saúde de milhares de pessoas. Nesse cenário, ainda são necessários mais incentivos governamentais para estruturação dos serviços de saúde e maior apoio para os profissionais, promovendo meios de fixar esses médicos nas regiões do interior do Brasil.
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