Percepção de Docentes Acerca do Uso da Inteligência Artificial na Formação Médica

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.12662/1809-5771ri.126.5584.p109-115.2024

Palabras clave:

aprendizagem, Docentes, Educação Médica, inteligência artificial, Tecnologia

Resumen

A Inteligência Artificial refere-se ao desenvolvimento de sistemas computacionais programados para simular processos de inteligência humana, como aprendizagem, raciocínio e percepção. Na educação médica, essa tecnologia apresenta um potencial transformador, possibilitando experiências de aprendizagem personalizadas e adaptáveis. Contudo, seu uso levanta debates éticos e desafios importantes. Este trabalho analisou a percepção de docentes sobre essa ferramenta na formação médica, considerando suas vantagens, os desafios e a necessidade de capacitação. O estudo, realizado em faculdade pernambucana privada, com 63 docentes respondendo a questionários online, revelou que 77,8% enxergam a inteligência artificial como uma vantagem no ensino médico, destacando a personalização e o aprendizado adaptativo como os principais benefícios. No entanto, 63,5% manifestaram preocupação com uma possível desumanização do ensino, e 22,2% apontaram o risco de elitização. Os resultados ressaltam a importância da capacitação contínua, uma vez que 95% dos participantes desejam treinamento específico para esse recurso, e 78% se consideram despreparados para usar a tecnologia em sala de aula. Conclui-se que, para enriquecer a formação médica com inteligência artificial, é fundamental oferecer suporte adequado e preservar aspectos como a humanização e o desenvolvimento do pensamento crítico.

 

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Biografía del autor/a

Mônica Moura Ramos, Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS) Recife,PE

Acadêmica de Medicina da Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS) Recife,PE

Pedro Martins de Farias Neto, Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS) Recife,PE

Acadêmico de Medicina da Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS) Recife,PE

Suélem Barros de Lorena, Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS) Recife,PE

PHD em Saúde Integral pelo Instituto de Medicina Integral Prof Fernando Figueira (IMIP)

Doutora em Saúde Pública pelo Instituto Aggeu Magalhães

Publicado

2024-11-28

Número

Sección

Artigos Originais