Atividade antifúngica e toxicidade de chalconas frente à Candida auris: uma abordagem computacional
DOI:
https://doi.org/10.12662/2317-3076jhbs.v13i1.5663.pe5663.2025Palavras-chave:
Candida auris, docking molecular, ChalconaResumo
Objetivo: avaliar a interação e a possível atividade toxicológica e antifúngica de três derivados de chalcona chalA, chalB e chalC contra Candida auris. Método: simulação proteína-ligante através do software AutoDock Vina e predição da toxicidade pelo webserver ProTox 3.0. Resultados: os compostos mostraram afinidade pelo sítio de inibição da proteína e potencial efeito inibitório (ΔEchalA = -7,3 kcal/mol, ΔEchalB = -7,8 kcal/mol e ΔEchalC = -7,5 kcal/mol), quando comparado ao fármaco de referência (ΔEFlc = -6,0 kcal/mol). A análise das interações proteína-ligante mostrou que chalA e chalB tiveram, principalmente, interações hidrofóbicas, enquanto chalC foi capaz de formar ligações de hidrogênio. A predição toxicológica mostrou que o derivado chalB possui relativa segurança toxicológica em seu uso, enquanto o derivado chalA possui efeito hepatotóxico e chalC possui moderado efeito de arritmia e infarto. Conclusão:os dados analisados sugerem que todos os derivados apresentaram potencial antifúngico, com destaque para chalB, que mostrou o melhor perfil de atividade inibitória e toxicológica. Essa pesquisa fornece dados iniciais para futuros estudos in vitro e in vivo que possam corroborar a atividade in silico destes derivados de chalconas.
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