Fatores prognósticos associados ao óbito por hantavirose no Brasil, 2007 a 2015
DOI:
https://doi.org/10.12662/2317-3076jhbs.v8i1.2513.p1-8.2020Palavras-chave:
Hantavirose, Hantavírus, Letalidade, Óbito, Estudo caso-controle, Fatores prognósticosResumo
Objetivo: Analisar fatores associados ao óbito por hantavirose no Brasil. Método: trata-se de um estudo epidemiológico analítico do tipo caso-controle aninhado em uma coorte de casos contidos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Para a análise bruta univariada, foi realizada regressão logística considerada p<0,20 e, para análise multivariada, foi realizada regressão logística do tipo stepwise-backwards, adotando p<0,05. Resultados: foram identificadas associações significativas com maior letalidade por hantavirose para os seguintes grupos: mulheres (Odds Ratio (OR): 1,43 - IC95% 1,02 a 2,00) para indivíduos com escolaridade não informada (OR: 3,86 – IC95% 1,71a 8,66) e ensino fundamental completo (OR: 3,88 - IC95% 1,51 a 9,96). Moradores da zona urbana (OR: 1,56 – IC95%. 1,15 a 2,12), indivíduos com choque e/ou hipotensão (OR: 3,37 - IC95% 2,51 a 4,51), sintomas respiratórios, e indivíduos cujo primeiro atendimento foi realizado com até três dias do início de sintoma (OR: 3,76 – IC95%: 2,51 a 4,51). Conclusão: algumas características do paciente podem aumentar as chances de óbito principalmente devido à baixa suspeição clínica e a possível demora na adoção do manejo adequado dos casos. A busca precoce de atenção, além da presença choque, hipotensão e/ou sinais respiratórios podem indicar evolução rápida da doença e maior gravidade.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Lidsy Ximenes Fonseca, Elisabeth Carmen Duarte, Stefan Vilges de Oliveira

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.